quarta-feira, 31 de outubro de 2007


"Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!"


José Carlos Ary dos Santos

sábado, 27 de outubro de 2007

Alma Gémea

Onde você se esconde
Aonde te encontrar
Em um lugar bem longe
Em minha cabeça
Onde você se esconde
Que nome você tem
Se você mora em Londres
Se você tem alguém
Meu amor me dê um sinal
Dê um toque paranormal
Quero toda sua alegria
Dias, dias, dias e dias
Será que é um sonho
Será que é real
E vai marcar prá sempre
A minha vida
Será que é do bem
Será que é cruel
Um anjo descuidado
Que vai cair do céu
Meu amor me dê um sinal ...
Eu quero encontrar você
Pra gente namorar
A vida inteira
Eu quero namorar você
Pra gente se encontrar
A vida inteira

"Onde você se encontra" Netinho e Ivete Sangalo

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Dieta


Não há nada como um desgosto de "amor" para a linha de uma mulher!

A minha começou hoje...

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Fotocopiar dá direito a divórcio!

Numa empresa portuguesa, por causa das fotocópias, foi emitida a seguinte circular:

Caros Colegas:
Pede-se encarecidamente ao pessoal da Empresa, que no momento de solicitar fotocópias ao colega da REPROGRAFIA, Sr. João o façam de uma forma clara e objectiva, completando as frases que escreverem.Acontece que os "post it" adjuntos aos documentos por fotocopiar, e os pedidos escritos, têm causado problemas ao nosso colega de trabalho que nos faz o favor de tirar as cópias, chegando ao extremo de criar problemas conjugais.Como exemplo, citamos algumas notas de "post it" encontradas nos bolsos do nosso colega pela sua esposa.

- Por favor, João, depressa!...depressa!...Lindo!
- João, faz-me como o fizeste da outra vez!
- João, dá-me duas, rapidinho!
- João, pelos dois lados... e presta atenção que por trás tem que ficar tudo.
- Por favor, João, primeiro a mim, que estou aflita.
- Quando tirares, faz com que se veja o melhor possível.
- Pode ser sem pressa, mas que fique bem feito!
- João, urgente! Podes meter-me no meio sem que ninguém perceba e fazer rapidinho?
- João, pode ser pela frente e por trás. Se não conseguires, dá-me duas separadas.
- Então, João, quando é que me fazes o trabalhinho? Estou a ficar aflita.

Percebem agora a GRAVE situação que se encontra o nosso colega??? E agora imaginem o estado em que se encontra a sua ESPOSA e com razão.

Esta gente tira-me do sério!!!

Sabem o que mais me chateia (e estou a mesmo a ser simpática!) é o "imperialismo" desta gente!!!
Devo mesmo ter nascido num reino diferente... (E eu venho do Berço da Nação!)
Estou farta de pessoas "imperialistas", cheias da "puta da mania", sem humildade e respeito pelos outros. Fdx esta merda de cidade, desta gente que só olha para o próprio umbigo, que se acha o "supra sumo da batata" e que "ninguém lhes chega".
Gostava de poder confiar nas pessoas e na sua palavra ("eu dou-te a minha palavra", entendem?).
Não consigo! Não sou feliz a viver sempre assim, a olhar para trás e para o lado com apreensão e desconfiança.
Estou farta! Esta gente tira-me do sério!

sábado, 13 de outubro de 2007

Raios me partam!!!

Hoje, sábado, (leia-se "dia de dormir até às quinhentas"), cá estou eu acordadinha, prontinha para ir para o trabalho (só pode!!!). Parecia mas, graças a Deus, que não. (Já não aguentava mais esta semana! Á frente!)
Estou por aqui a estas horas, por causa da persiana que está avariada e entram os primeiros raios de sol pelo quarto a dentro. Mas, alguém me pode dizer, porque é que é ao sábado o sol não desaparece? Óh pá, só durante a manhã, pelo menos, porque à tarde dá jeito para ir passear.
Pronto, aqui estou eu... Sem ninguém com quem teclar no messenger, sem poder fazer as limpezas domésticas porque o pessoal ainda estão a dormir, sem vontade de "fazer corno"...

Prevejo um fim-de-semana com muito soninho.... Haja, ao menos, boa disposição!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Esse tempo que me foge

Preciso de mais tempo para estar com as pessoas que amo e que gosto...
Preciso de mais tempo para fazer tudo como desejo...
Preciso de mais tempo para fazer aquilo que gosto...
Preciso de mais tempo para ouvir e ajudar os outros...
Preciso de mais tempo para cuidar de mim...
Preciso de mais tempo para pensar em mim...
Enfim, preciso de mais tempo para viver, no verdadeiro sentido da palavra, pois, por vezes, tenho a sensação de que apenas sobrevivo.

Nua

 
 
Olho a cidade ao redor e nada me interessa
Eu finjo ter calma
A solidão me apressa

Tantos caminhos sem fim
De onde você não vem
Meu coração na curva
Batendo a mais de cem


Eu vou sair nessas horas de confusão
Gritando seu nome entre os carros que vêm e vão
Quem sabe então assim
Você repara em mim

Corro de te esperar
De nunca te esquecer
As estrelas me encontram
Antes de anoitecer

Olho a cidade ao redor
Eu nunca volto atrás
Já não escondo a pressa
Já me escondi demais

Eu vou contar pra todo mundo
Eu vou pichar sua rua
Vou bater na sua porta de noite
Completamente nua
Quem sabe então assim
Você repara em mim


Ana Carolina, "Nua"

terça-feira, 9 de outubro de 2007

...livrai-nos de todo o mal e dos transportes públicos...

Alguém tem que "salvar" este blog senão daqui a nada ganhamos o prémio de nostalgia/melancolia e ainda servimos de argumento para um qualquer filme dramático português (se, pelo menos fosse estrangeiro, sempre havia esperança de ver o Pitt...).
Por isso, sempre que é para aparvalhar ou dissertar disparates sou convidada a escrever. Como dizia eu e a minha roommate ontem à noite: eu até digo coisas sérias bonitas, devia de escrevê-las! O problema é que ia dar um livro muito pikeno!...
Adiante que se faz tarde!
Ora bem, cá estou para partilhar o meu pesadelo dos transportes públicos. Hoje, não pela primeira vez mas se calhar pela segunda, senti-me uma autêntica sardinha assada enlatada. Assada pelo calor do eléctrico, e enlatada pelo amontoado de pessoas! Pena que o assado tivesse mau tempero! O alho era mais um sovaco mal lavado, um cadinho de mau hálito matinal, e uma pitada de um ingrediente que não consegui decifrar. Normalmente, estes odores passam despercebidos ao nariz mais atento na correria do dia-a-dia, não fosse a forçada proximidade que tive de experimentar hoje de manhã. Quase podia ter provado o champô da tipa loira à minha frente. Não era mau, mas o meu é bem melhor! :p
Não obstante, o eléctrico apinhado num cidade em trânsito, ainda tinhamos a versão portuguesa desse grande filme "Mentes Perigosas". Foi um cadinho assustador, só um cadinho... mas o suficiente para se criar 1001 cenários possíveis.
Bem, passada 1h:30min entre transportes e tempo de espera, o saldo permanece positivo. Cheguei ao emprego inteira e sem sujar as calças brancas acabadinhas de lavar, mantenhos os dois braços sem arranhões, as pisadelas não provocaram lesões de maior, não parti os óculos nem levei na cara, não fui assaltada nem perseguida, portantos, está tudo oki! :p
Tenho ainda uma outra experiência de transportes engraçada, sim, essa é mesmo engraçada, a que acabei de relatar nem por isso, mas pronto. Contudo, por agora terminei a minha dissertação de revolta e fúria contida. Tenho tantas saudades tuas meu ET querido... tenho dito!

Dor que queima a alma

Mal sei como conduzir-me na vida
Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma!
Se ao menos endoidecesse deveras! Mas não: é este estar entre,
Este quase,
Este poder ser que...,
Isto.


Fernando Pessoa
Ah meu poeta! É impressionante como consigo encontar sempre as minhas palavras nas tuas, principalmente quando, como tu dizes, sinto «este mal-estar a fazer-me pregas na alma». Não, desta vez, não é a comum angústia sem razão, não é a inquietação interior sem motivo, não é a eterna insatisfação. É medo, é um medo que queima a alma e se acentua a cada dia que passa, é o medo de atravessar o inevitável e sofrer verdadeira e profundamente.
E esta alma; que a cada dia se tenta munir de todas as armas para não desabar, para não mostrar aos outros que também tem esse medo, esta alma que quer sempre ser o suporte dos que ama, porque eles sofrem muito e, por isso, não lhes pode mostrar que a dor também a corrói; até quando vai esta alma aguentar? Até quando vai suportar o terrível medo da perda sem desabar? Ou melhor, até quando vai conseguir abafar a dor no silêncio e no correr dos dias frenéticos?
Talvez aguente, talvez não. Por ora, apesar da dor acentuada pela distância,vai aguentando...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Folhas Caídas...

Os dias acordam cinzentos, sem uma fresta azul, anunciando, dentro em breve, a estação das chuvas, do tempo húmido, dos ventos fortes que se colam às roupas quentes e que nos fazem sentir um friozinho gelado... É a época das folhas caídas, do sol tímido, que espreita, entre uma nuvem e outra, para o comum dos mortais. Abriu mão da vigilância activa que caracteriza o Verão.
Folhas caídas... essas que se desfazem no solo, como os segundos se diluem nos minutos... a vida dilui-se... sem solidez, sem matéria, sem moléculas... vejo átomos voláteis que se atravessam sem razão, sem certezas... as folhas caem e com elas a minha esperança se esvai, devagar, devagarinho, em slow motion...
Uma vez no chão, as folhas estão entregues à própria sua sorte, ou azar. Podem voar, mas não para muito longe, porque o destino marca a hora... da sua própria extinção. Folhas caídas, nessa passadeira castanha, que se estende no chão, são sempre esquecidas...

Despi a minha alma ao mundo, nesta pequena paleta de palavras... blue.

Andreia

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Jewel - Foolish Games

Foolish Games are tearing me apart

You took your coat off and stood in the rain,
You're always crazy like that.
And I watched from my window,
Always felt I was outside looking in on you.
You're always the mysterious one with
Dark eyes and careless hair,
You were fashionably sensitive
But too cool to care.
You stood in my doorway, with nothing to say
Besides some comment on the weather.

[Pre-Chorus 1]
Well in case you failed to notice,
In case you failed to see,
This is my heart bleeding before you,
This is me down on my knees, and...

[Chorus]
These foolish games are tearing me apart,
And your thoughtless words are breaking my heart.
You're breaking my heart.
You're always brilliant in the morning,
Smoking your cigarettes and talking over coffee.
Your philosophies on art,
Baroque moved you.
You loved Mozart and you'd speak of your loved ones
As I clumsily strummed my guitar.

[Pre-Chorus 2]
Well, excuse me, guess I've mistaken you for somebody else,
Somebody who gave a damn,
Somebody more like myself.

[Chorus]
You took your coat off,
Stood in the rain,
You're always crazy like that.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Green Day - Working Class Hero

Esta linda música é uma nova versão do original Working Class Hero, de John Lenon, e encerra em si a crítica social e política, um registo que, cada vez mais, se destaca nas músicas dos Green Day.
Desta vez, aliaram-se à causa de lançar um CD beneficente das vítimas do conflito no Darfur (Sudão) – o Instant Karma: The Campaign To Save Darfur. Para além dos Green Day, este álbum conta com as interpretações dos U2, dos The Cure, dos Snow Patrol, de Jack Johnson, entre outros. Fica aqui o vídeo da participação dos Green Day, onde se destacam os testemunhos reais de algumas vítimas do conflito.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Green Day - Working Class Hero - a letra

As soon as you're born they make you feel small
By giving you no time instead of it all
Till the pain is so big you feel nothing at all
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

They hurt you at home and they hit you at school
They hate you if you're clever and they despise a fool
Till you're so ------- crazy you can't follow their rules
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

When they've tortured and scared you for twenty odd years
Then they expect you to pick a career
When you can't really function you're so full of fear
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

Keep you doped with religion and sex and TV
And you think you're so clever and classless and free
But you're still ------- peasants as far as I can see
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

There's room at the top they are telling you still
But first you must learn how to smile as you kill
If you want to be like all the folks on the hill
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

If you want to be a hero well just follow me
If you want to be a hero well just follow me

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Carta para as Big Girls

Se eu voar sem saber onde vou
se eu andar sem conhecer quem sou
se eu falar e a voz soar com a manhã
eu sei...

se eu beber dessa luz que apaga
a noite em mim
e se um dia eu disser
que já não quero estar aqui
só Deus sabe o que virá
só Deus sabe o que será
não há outro que conhece
tudo o que acontece em mim
se a tristeza é mais profunda que a dor
se este dia já não tem sabor
e no pensar que tudo isto já pensei
eu sei...


se eu beber dessa luz que apaga
a noite em mim
e se um dia eu disser
que já não quero estar aqui
na incerteza de saber
o que fazer, o que querer
mesmo sem nunca pensar
que um dia o vá expressar
não há outro que conhece
tudo o que acontece em mim


"Eu Sei" de Sara Tavares e Ana Fonseca



Olá Big Girls,

Vocês devem estar a pensar: "já vai para o quarto a esta hora? Será que está tudo bem?" Perdoem-me... Estou numa onda "esquisa" e não sei muito bem porquê.
Não são só as saudades de casa-casa. É algo mais profundo que trago comigo... Uma vontade de estar sozinha, de sorrir na multidão, de ficar bem juntinho mas, ao mesmo tempo, afastada e protegida... Estou mesmo a precisar de um tempo para mim... o meu tempo!
Sei que posso contar com a vossa amizade. E, acreditem, isto é muito importante para me sentir bem aqui.
Boa noite e um beijinho grande a todas.

Sou coração. Ponto.


Entregue a mim.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

As noites num hospital duram mais

Na Visão da semana passada (27 de Setembro) foi publicada uma grande entrevista com o António Lobo Antunes a propósito do seu novo livro - «O Meu Nome é Legião» (Dom Quixote). Nesta entrevista, o escritor conta, pela primeira vez com tanto pormenor, como foi descobrir, enfrentar e tratar um cancro que «lhe bateu à porta» no início deste ano.
São muitas as declarações que me chamaram a atenção, mas não pude deixar de memorizar o seguinte: «Não há nada de mais horrível do que uma noite passada num hospital. São noites infinitas. E é aí que aparece o desamparo.» Sim, António, eu que, também há pouco tempo, tive de passar umas noites no hospital, depois de uma cirurgia, corroboro estas palavras. Nunca na minha vida passei por algo tão horrível, tão doloroso, tão penoso.
Não se consegue comer, dormir e até a respiração parece querer falhar. É impossível dormir, é impossível comer, é impossível ter pansamentos animadores, é quase impossível respirar no seio de tanto sofrimento - o nosso, mas, acima de tudo, o dos outros.
As náuseas e os vómitos constantes provocados pela anestesia; os fortes analgésicos que nos assolam com tonturas e quase nos deixam sem forças; as veias todas picadas de tanto se procurar o ponto certo para o soro e todos os medicamentos; os suspiros e gritos sofridos dos que estão no nosso quarto, nos outros quartos e em todo o piso; as enfermeiras que não param a noite toda de ziguezaguear pelo corredor; as luzes que nunca se apagam... Enfim, claro que, com isto tudo, foi normal sofrer, pela primeira e única vez na vida, de ataques de pânico. A aflição era tal que, à segunda noite, tive de pedir a uma enfermeira que me desse «qualquer droga que me fizesse dormir».
Felizmente, tratou-se de uma intervenção simples e de curto internamento, mas estes foram momentos que registei como os piores que vivi até hoje... Mas, como costumo dizer, tudo o que nos acontece na vida tem um sentido positivo e não tenho qualquer dúvida de que esta experiência me enriqueceu muito e me fez ganhar mais força para enfrentar a adversidade e o sofrimento.
Nada de tristezas, eu não estou triste, só me deu vontade de escrever e compartilhar isto porque esta entrevista do António Lobo Antunes, que acabo de ler, tocou-me profundamente e fez-me recordar esses momentos. Principalmente quando ele diz: «Foi muito difícil. Enfim, muito difícil é exagero. Porque, ao lado, vi pessoas que estavam muito piores do que eu. Pessoas sem esperança, à espera da morte. As minhas hipóteses eram grandes e, por isso, às vezes, sinto-me culpado.»
Culpado? Sim, eu entendo, a culpa de não poder dividir a vida que ainda temos com essas pessoas.