sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Big girls don't cry

I hope you know, I hope you know
That this has nothing to do with you
It's personal, myself and I
We got some straightening out to do
And I'm gonna miss you like a child misses their blanket
But I've gotta get a move on with my life
It's time to be a big girl now
And big girls don't cry
Don't cry,
Don't cry,
Don't cry.
Fergie - Big Girls Don't Cry

Só um desabafo de sexta-feira à noite... não se preocupem!!! Mais uma daquelas noites que fico parada à janela do 11.º a pensar e reflectir sobre o que faço aqui. Nunca se questionaram? Penso cada vez mais: porque escolhi, porque estou aqui, porque sou assim? Vou mas é dormir que o meu mal é sono!

Sexta-feira à noite

Começo por dizer que hoje não me apetece nada sair. Mas ir beber um copo a algum lado pode não ser má ideia para "lavar a alma" de tanta energia negativa. (O meu dia de ontem foi a maior prova que "alguém me viu", como se costuma dizer. E isto não pode piorar!!!)
Assim, aceito sugestões. Procuro um local barato, com boa rede de transportes e cerveja boa!
Claro está que a companhia são vocês, companheiras do 11.º C , e quem de bem nos quiser acompanhar.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Desculpas públicas

Detesto falhar com o que prometo e hoje acabei por fazê-lo. Embora as desculpas devam ser evitadas, até porque o que me impediu de cumprir o combinado, na verdade, poderia ser evitado, quero, também aqui, reforçar o meu pedido de desculpa a ti, nossa menina Alkalina.
Espero que a vossa presença na Festa Red Hot esteja a ser um sucesso e tenho a certeza que estão a dar mais nas vistas do que os ditos VIP's. Amanhã contam-me quem, afinal, levou a melhor: a do metro ou a do táxi? Bom, mas o importante é que tudo corra bem e se divirtam imenso!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Pós-graduações e outros sucessos

A nossa casa mais parece o muro das Citações! Mas sobre este assunto apenas nos pronunciaremos mais tarde, desde já o meu pedido de desculpas aos mais ansiosos e que sofram de "algema de peito".
Ora bem, lá por casa se as paredes tivessem ouvidos ou as câmaras estivesses ligadas seriamos as próximas estrelas da TVI, quais talentos na arte da comédia e, sobretudo, da palermice. Naquele 11º C (este C dava pano para mangas... mas fica para quando chegar o inverno!), estuda-se muito... Somos todas aplicadas no estudo. Terminada a pós-graduação em "Como despachar um encalhado com mais de 30", ao que parece vai abrir uma nova temporada de "Como mudar fraldas a crescidos"; continua em expansão o curso de "Como não sufocar com mel e obssessão". Tiradas as especializações e, não não se prevendo descanso para estas cabecinhas parece que vão continuar os mestrados em ciência animal, com vertente prática de sapos. À parte os nossos sucessos escolares e outros que não convém referir, aceitam-se candidatos para bombistas suicidas, com disponibilidade para rebentar call center em horário pós-laboral. Convém que tenha bom aspecto, para morrer bonito!
Fiquem bem!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

E agora cantem...

«Boa Sorte/Good Luck»

Vanessa da Mata & Ben Harper


É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará
Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

That’s it
There is no way
It over, good luck
I have nothing left to say
It’s only words
And what I feel
Won’t change

Tudo o que quer me dar/Everything you want to give me
É demais /It´s too much
É pesado It’s heavy
Não há paz/There is no peace
Tudo o que quer de mim/All you want from me
Irreais/Isn´t real
Expectativas/Expectations
Desleais

Mesmo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha
Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais

Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who poisoned you
There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world
In the world
All you want
All you want

Tudo o que quer me dar/Everything you want to give me
É demais/It´s too much
É pesado/It’s heavy´
Não há paz/There is no peace
Tudo o que quer de mim/All you want from me
Irreais/Isn’t real
Expectativas/Expectations
Desleais
Now were
Falling into the night
Um bom encontro é de dois

Tacada Final

Subscrevendo a nossa querida Pinipon e para que não restem dúvidas: NÓS TEMOS TUDO, SÓ NÃO TEMOS COMPARAÇÃO!!!

domingo, 23 de setembro de 2007

Ausência

Tem sido notória a minha ausência no blogue. Tudo porque, devido às minhas novas funções laborais, me tenho dedicado quase a 100 % ao trabalho. E, depois de um dia como os meus, não há muita inspirição que reste no cérebro. Não tem sido fácil. Pelo contrário, felizmente, vejo que as restantes gajas vão mantendo esta banda animada e que já proporcionaram grandes sorrisos através dos seus posts. Vejo também que já temos frequentadores assíduos: bem-vindos!
Resta-me prometer que vou tentar ser menos ausente, deixando um pouco de lado as centenas de trouble tickets (não é Andreia?!) que tenho de encaminhar, os planeamentos, os e-mails e o telefone sempre a tocar até em sonhos.
Boa noite...


sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Só não tem comparação...

Muito se tem escrito por estas bandas. Desde o estado da alma, que, por sorte, ainda está isenta de pagamento fiscal, até pensamentos shakespearianos, tudo é motivo de partilha com a comunidade de leitores deste blog.
Mas, embora já se tenha abordado, transversalmente, alguns dos temas que nos inquietam o espírito (sem prejuízo para o corpo, que, como já diz a música de Variações, é quem paga nas situações de insanidade mental), ainda não falamos das virtudes deste espaço. Para definir este blog, teremos, incontornavelmente, de falar nas suas cinco fundadoras.
Chegados a esta fase, presumo que estejam inchados de curiosidade para saber o que se segue... Não, não vos vou deixar a morder os dedos, nem dar por encerrado este primeiro capítulo e terminá-lo ao estilo das séries americanas: «To be continued».
O campo da definição é, por natureza, um terreno sempre um pouco árido, porque há sempre alguma palavra que escapa ou algo que fica por dizer... Vou tentar contrariar esse princípio e ser o mais fiel à realidade. Para isso, tentei compilar algumas das características comuns a estas cinco mulheres fantásticas.
Algumas pistas que nos apontam o caminho:

11.º Lumiar: onde nos sentimos como peixes dentro de água;

Família: a de cada uma de nós e a nossa, cá de casa... temos um grande agregado familiar;

Nervos: os nossos são de aço. Só de vez em quando é que temos, cá em casa, uma mulher à beira de um ataque de nervos...

Sofá: e o «homem» da casa. Tem sorte, pois pode-se gabar de já ter carregado, no seu dorso, as cinco mulheres do Norte.

Luz: como estamos numa onde ecológica, optamos por utilizar a nossa própria luz natural. Quem mais se pode gabar de ter cinco «Sininhos» dentro de uma casa? Nah, esta não é a Terra do Nunca.

Pés: são os nossos instrumentos de tortura... não queiram ver estas cinco mulheres do Norte a dar com os pés a alguém... sabemos artes marciais, do tipo Anjos de Charlie (versão alongada: 3+2)

Verniz: Não, não vou falar das preferências particulares. Digo apenas que só há um motivo que faz estalar o verniz...

Fumo: apenas fumo branco das mentes brilhantes que habitam o 11.º Lumiar

Fotografias: porque há sempre momentos Kodac

Espírito: todas partilhamos do mesmo: o de aventura

Ciber... sala. A nossa.

Força... a união destas cinco mosqueteiras faz a força....

... e mais não digo...

aceitam-se sugestões.

Obg

Pinipon

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Desaparecimento de Madeleine McCann ocupa 30% do tempo informativo

Pensei ser interessante partilhar esta informação convosco...


"Os "jornais" televisivos deram novamente grande destaque ao desaparecimento da pequena Madeleine McCann, dedicando-lhe cerca de 30% do seu tempo regular, de acordo com a informação da MediaMonitor.

Entre 6 e 11 de Setembro de 2007, foram 215 as notícias sobre o desaparecimento de Madeleine McCann emitidas pelos serviços regulares de informação da RTP1, RTP2, SIC e TVI.

Recorde-se que Madeleine McCann, de 3 anos, desapareceu no dia 3 de Maio do quarto de um aldeamento turístico no Algarve, onde dormia com os seus irmãos gémeos. Depois de 125 dias de investigação policial, nos dias 6 e 7 de Setembro os pais da menina foram ouvidos na Polícia Judiciária por suspeita de envolvimento no caso, levando os media a centrar, de novo, fortes atenções neste assunto.

Assim, entre 6 e 11 de Setembro, as 215 notícias relacionadas com Madeleine McCann representaram 17.6% do total de matérias tratadas por estes programas no período em análise.

A SIC foi, destacadamente, o canal que mais notícias emitiu sobre este tema, num total de 100 (46.5% das matérias relacionadas com o desaparecimento).

Este tema ocupou cerca de 30% do espaço noticioso do período. Com uma duração total de 12 horas e 29 minutos, as notícias sobre Madeleine representaram 29.1% da duração noticiosa total.
Foi também a SIC a estação que mais tempo dedicou a este assunto, emitindo mais de 6 horas de informação relacionada, o que representou exactamente metade do tempo total que estes canais dedicaram ao tema.

Foi ainda na SIC que a relevância do tema foi maior, pois representou 27.8% das notícias e 46.0% do tempo noticioso que o canal passou no período em análise.
Domingo, 9 de Setembro (o dia em que o casal e os filhos gémeos regressaram ao Reino Unido), foi o dia em que mais matérias sobre este caso passaram nos écrãs destes canais. Nesse dia, o assunto representou 71.17% do tempo informativo regular da SIC, 54.7% do tempo informativo da RTP1, 49.5% da TVI e 40.7% da RTP2.

Esta análise considera apenas os serviços regulares de informação dos canais em análise no período compreendido entre 6 e 11 de Setembro de 2007."

Fonte:Markteste.com

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Carago, só festas!


Aqui no 11.º Lumiar adoramos festança. Ele são jantares vegetarianos (by mestre Cesaltino,Isaltino, ou qualquer coisa que termina em "Tino"); jogos de futebol com pizzas e cervejolas; pipocas e filmes românticos; greens com um joguinho de sueca... enfim, gostamos é de festa e boa disposição.
E nem de propósito, nos últimos dias, têm chovido convites.
Deixo aqui uma sugestão para o próximo dia 28 de Setembro, sexta-feira. Bora lá, gajas? Estou a convidar com alguma antecidência para marcarem já na vossa agenda. ;)





terça-feira, 18 de setembro de 2007

A Baixa pela manhã

Hoje de manhã fui fazer uma entrevista na Baixa-Chiado... Não, não vou escrever aqui uma composição como as que fazíamos na escola primária! Só quero compartilhar convosco o que me aconteceu, porque foi simplesmente fantástico.
O que foi então? Bem, foi uma sensação mágica. Aquele friozinho matinal a bater-me no rosto; o senhor que apregoava a manchete do jornal Meia Hora à saída do metro a fazer-me lembrar os ardinas de antigamente; os transeuntes que caminhavam com calma (contrariando o rebuliço citadino que se vivia em muitas outras zonas àquela hora); o incontornável café tomado numa pastelaria onde se respira passado; a calma dos estrangeiros sentados na esplanada da Brasileira e, para completar este cenário idílico, deparo-me com um dos melhores entrevistados que já conheci.
Um homem extremamente simpático, inteligente e cheio de ideias, que quis traçar o perfil da pessoa que o abordava. Então, no final da entrevista, diz-me: «Nota-se, pelas suas questões, que entende bastante desta área e gosta do que faz». Acertou em parte! De facto, sou uma apaixonada pelo que faço, já tenho alguns conhecimentos, mas estou ainda muito longe de me considerar uma jornalista especializada no que quer que seja.
Enfim, com um dia a começar desta forma, só posso dizer: hoje sinto-me feliz! Mas não apenas por estes motivos. Um bom resto de dia para todos e, aconteça o que acontecer, saibamos encontrar a felicidade nos pequenos nadas que a vida todos os dias nos oferece.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Planta o teu Jardim. Decora a tua Alma.

Porque lá em casa estamos muito numa onda de William Shakespeare, partilho convosco, o meu mais recente achado sobre este autor... É lindo!!...

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança. Começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começas a aceitar as tuas derrotas de cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de uma criança e não com a tristeza de um adulto. E aprendes a construir as tuas estradas no hoje, porque o amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de se partir ao meio em vão. Depois de algum tempo aprendes que não importa o quanto te importas, algumas pessoas simplesmente não se importam. E aceitas que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando, e deves perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás pelo resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tu tens na vida, mas quem tens na vida. Descobres que os amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos de mudar os amigos, se compreendermos que os amigos mudam. E descobres que o teu amigo e tu podem fazer qualquer coisa ou nada para terem bons momentos juntos. E descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida, são tiradas de ti muito depressa; por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vemos. Aprendes que as circunstâncias e o ambiente têm muita influência sobre nós, mas que não deixamos de ser responsáveis por nós próprios. Aprendes que paciência requer muita prática. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não dá o direito de seres cruel. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes, tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, tu serás em, algum momento, condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes. E, finalmente, aprendes que o tempo, não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores. E percebes que... Realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor, e que tu tens valor diante da vida! E só nos faz perder o bem que poderíamos conquistar, o medo de tentar!"

Se mimarmos os que nos rodeiam, e tudo o que é importante para nós, o nosso Jardim crescerá e terá flores cada vez mais coloridas e perfumadas! Boa sorte para os cultivos! :p

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Esta semana existiu?

Quem me conhece sabe bem que vivo numa luta contra o tempo e que sou uma eterna inconformada com a sua inevitável e fugaz passagem. Mas hoje, mais do que nunca, invade-me uma sensação de não ter dado conta da existência dos dias da semana que agora termina. Terei hibernado desde domingo? É que não me lembro de terem passado cinco dias!
Como é que, ao cabo de cinco dias, ao invés de despachar os meus afazeres, só acumulei tarefas e mais tarefas? É certo que tenho de engendrar estratégias para gerir o meu tempo de forma mais eficaz, mas esta semana foi absurdamente estranha. Bastou ausentar-me de Lisboa durante dois dias, devido a uma reportagem, para não conseguir dar resposta a tudo o que tinha planeado fazer.
E o pior é que eu própria sinto-me estranha. Sabem aquela sensação de que não estamos nesta dimensão? As pessoas falam comigo e eu ou simplesmente não escuto, ou não memorizo; penso em imensos assuntos ao mesmo tempo e não consigo concentrar-me em nenhum. Em suma, sinto uma enorme confusão dentro da minha cabeça, como se estivesse sempre em estado de embriaguez. Mas eu não bebi nem um gota de álcool esta semana, isso é certo! :)
Vai passar...

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

DESAFIO!

Quem cria peixes ?

5 homens de nacionalidades diferentes habitam 5 casas de cores diferentes situadas em fila umas ao lado das outras.Cada um, fuma uma marca diferente de cigarros, bebe uma bebida diferente e criam animais de espécie diferente, ou seja, cada um tem características únicas, nada se repete...
Pistas para o ajudar a resolver o enigma:


- O norueguês vive na primeira casa.
- O inglês vive na casa vermelha.
- A casa verde está à esquerda da casa branca.
- O dinamarquês bebe chá.
- O que fuma Rothmans vive ao lado do que cria gatos.
- O que vive na casa amarela fuma Dunhill.
- O alemão fuma Marlboro.
- Na casa do meio bebe-se leite.
- O que fuma Rothmans vive ao lado do que bebe água.
- O que fuma Pall Mall cria pássaros.
- O sueco cria cães.
- O norueguês vive ao lado da casa azul.
- O que cria cavalos vive ao lado da casa amarela.
- O que fuma Kentucky, bebe cerveja.
- Na casa verde bebe-se café.

Eu assino em baixo!

Triste Figuras
by Margarida Rebelo Pinto

"Se para as mulheres deixar a tampa da retrete aberta e um par de meias no chão é um turn off, antes de elaborar uma lista exaustiva de pequenos gestos que as fazem enjoar do seu parceiro, decidi colocar-me do outro lado da trincheira e tentar perceber o que dá cabo dos nervos aos homens a ponto de os fazer desaparecer do mapa.Felizmente, nem todos os homens se interessam sem critério por todas as mulheres. Há quem siga regras estritas: os não fumadores, por exemplo, não toleram a ideia de andar aos beijos com uma rapariga que saiba a cinzeiro. Pequenos pormenores, como ela ouvir música pimba, vestir tops de lycra, ter uma voz demasiado aguda ou desfiar o seu rosário de sofredora relatando em pormenor todas as doenças dos membros da família, pegar mal nos talheres, mascar pastilhas elásticas, rir alto, discutir futebol ou ter a mania que é um piloto e Fórmula 1 quando atravessa a A5, podem ser fatais.
Depois, na hora H, a vigilância aperta: lingerie ordinária ou de cores inesperadas, cuecas grandes de algodão daquelas que eles imaginam que as senhoras que lavam as escadas usam, perfumes demasiado intensos, mulheres que pensam que dar beijos é o mesmo que fazer transplantes de cuspo, assumir comportamentos pouco naturais inspirados em filmes para adultos comprados na Makro, podem espantar a caça.
Aquilo que uma mulher nunca deve fazer é falar dos ex-parceiros e como eles eram na cama. Comparar é crime; se eles pudessem, dava direito a cadeia. Outra coisa que irrita os homens são mulheres que se estão sempre a desvalorizar. Ou então o oposto, mulheres que se vangloriam: cabe-lhes a eles fazer os elogios que entenderem.O estilo frango assado, que se mexe pouco, também já está fora de moda, deixa-os profundamente entediados e com vontade de: 1. Irem-se embora comer caracóis na tasca mais próxima; 2. Atirar-lhes água fria, como cantava o Reininho.
E depois do depois, há erros que eles não engolem e por isso mesmo não perdoam: ficar a dormir sem ser convidada, abrir gavetas, mudar coisas de lugar, dizer coisas do género ‘esta casa precisa de um toque feminino’, dá-lhes logo vontade de brincar ao toca e foge.Finalmente, ‘last but not least’, nunca, mas nunca dar a entender que a coisa não correu bem durante toda a performance, a não ser que nunca mais o queira ver. Um homem envergonhado é um desertor por natureza. E ninguém gosta de pensar que fez figuras tristes."

Ora bem... as minhas queridas colegas de casa e possíveis leitores deste blog devem estar a rir-se a integorrar-se da origem deste post. Pois bem, não há nada que mais se discuta lá em casa do que as relações humanas, ou melhor, relações amorosas mesmo quando não o são. Perem lá... se calhar falamos mais de relações "desastrosas", lá experiência não falta e, não timidamente, também me incluo. Encontrar o amor, ou o Amor, ou o AMOR é, cada vez mais, uma agulha num palheiro. E depois há aqueles que são tipo as unhas encravadas ou os comprimidos entalados na garganta, peço desculpa pelas expressões.

Verdade seja dita, todas as meninas acreditam em histórias de encantar. Já não falo em princípes porque isto hoje em dia está mais virado é para sapos, dos rápidos, mas sapos na mesma! E entre um ou outro sapo, lá vamos perdendo sapatos de cristal nos desencontros da vida, à espera do princípe montando no seu belo cavalo branco.

Bem, moral da história: normalmente os princípes perdem-se no caminho e só acabam por chegar os cavalos! :p

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Onde mora a saudade?

Chuva (Mariza)

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudade
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
Da história da gente
E outros de quem nem o nome
Lembramos de ouvir

São emoções que dão vida
À saudade que trago
Aquelas que tive contigo
E acabei por perder

Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste
Não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai, meu choro de moça perdida
Gritava à cidade
Que o fogo do amor sob a chuva
Á instantes morrera

A chuva ouviu e calou
Meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Reflexão de Fim de Semana com Foto

Sugestão de reflexão para o fim-de-semana...


A edição online do jornal Público de hoje trazia esta imagem, com o texto abaixo citado. Não consegui evitar de ler e de me chocar. Afinal, não faltam pelo mundo mãos sujas como estas e almas tão negra como a escuridão...







Trabalho de risco

Estas são as mãos de um trabalhador que exerce uma das profissões mais sujas e perigosas do mundo. São de um trabalhador do porto de Bombaim, na Índia, sujas de um químico azul, não identificado, contra o qual não usa nenhuma protecção. Apesar de perigosa, esta é a única ocupação disponível para centenas de pessoas naquela cidade indiana. Trabalham ali meninos de 14 anos, descalços e sujos, que precisam daquele trabalho para sobreviver. Muitos trabalhadores morrem todos os anos ou ficam gravemente doentes.

Foto: Arko Datta/Reuters


O nosso mundo não está a melhorar...

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Vamos lá pôr a escrita em dia!

Como é meninas? Então ninguém escreve? Tadinhas! Andam todas tão atarefadas. Pois é, hoje ocorreu-me este pensamento: já repararam a reviravolta que está a sofrer a vida de cada uma de nós? Novos projectos, novos desafios, novas responsabilidades, novos conhecimentos, novas relações, novas descobertas... Enfim, quase parece que temos uma nova vida! Mas não, ela ainda é a mesma!
De minha parte, só me queixo de uma coisa: trabalhar em casa! Gosto muito do nosso «humilde lar» e desta sala camaleónica que, de dia, se transforma em miniempresa e, à noite, em «cyber living room», mas já estou a ficar saturada de estar muito tempo no mesmo local.
Apesar desta ânsia em dar espaço próprio à «minha menina», há que ser prudente e esperar por marés mais favoráveis. Por agora, outras prioridades se «alevantam».
P.S.: Andreia, sei que andas muito ocupada, mas só faltas tu adicionar a contribuição a este weblog! Ehh, ehhh, agora é que te vais sentir pressionada ;)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Desabafo do dia

10, 15, 20, 25, 30, 35 .... Aaaaaiiiiii!!! Estou cansada de tanto contacto, de repetir sempre o mesmo e de ouvir quase sempre a mesma resposta: «Pode enviar tudo que está a dizer por e-mail?» «Com certeza, mas olhe que pessoalmente conseguiria apresentar melhor o projecto, poderíamos agendar uma reunião...», respondo. Ao que se segue: «Ah, não vale a pena, por e-mail basta!»
Sabem o que isto me faz pensar? Com o facilitismo das tecnologias, como se constroem relações de confiança? Não seria melhor conhecer pessoalmente as pessoas que nos abordam e com as quais acabamos por selar acordos e negócios de relevo?
A evolução tecnológica veio instalar-se entre os seres humanos, em alguns casos, para os unir, mas também para os separar, substituindo as tão necessárias conversas cara a cara e olhos nos olhos. Posso parecer uma retrógada, mas, para mim, a forma mais eficaz de conquistar e deixar que os outros nos conquistem a confiança é dar a possibilidade de ouvirmos e vermos as pessoas presencialmente.
A postura, os gestos, o olhar, o sorriso, a entoação das palavras... Observar bem todos estes sinais é a maneira mais eficaz de distinguir a verdade da mentira, a sinceridade do cinismo, a boa vontade da busca em obter proveito próprio.

Viver com intensidade

Fica aqui um conselho do meu eterno poeta. Ele tem razão: não importa o tempo que as coisas duram, o importante é saber viver com intensidade!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

«Passamos a vida a fugir de alguma coisa e à procura de outra.
O nosso comum destino é chegar e partir.»

Pedro Paixão in Os corações também se gastam

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Luxo em pleno caos?


Ainda estão a tempo de visitar a exposição das fotografias que foram eleitas para o World Press Photo do ano 2006 e para o Prémio de Fotojornalismo Visão/BES. No total, são 191 as fotografias que podem ser visitadas até ao próximo domingo (dia nove de Setembro), no Museu da Electricidade, local que acolhe, pela primeira vez, esta exposição.
A fotografia que este ano venceu o World Press Photo pertence à categoria Vida Quotidiana e foi captada pelo americano Spencer Platt, da agência Getty Images.
O facto de veicular uma mensagem de denúncia social e de sensibilização para situações de conflito, pobreza ou desigualdades sociais é, com certeza, um dos fortes critérios de selecção do júri do World Press Photo.
A fotografia de Spencer Platt mostra, em grande plano, um grupo de jovens libaneses, aparentemente pertencentes à classe alta, que se passeavam entre as ruínas de um bairro de Beirute, após um bombardeamento israelita, em pleno 15 de Agosto de 2006.
Estes jovens mais parecerem modelos que posam para uma qualquer revista de moda. Estão bem vestidos, ostentam um descapotável vermelho, óculos de sol e telemóveis. Enfim, parecem completamente alheios ao cenário devastador que os envolve. A intenção do fotógrafo, muito provavelmente, terá sido denunciar estas desigualdades sociais que se verificam no Líbano, apesar da ameaça da guerra.
Segundo o Financial Times, a revista libanesa LAgenda Culturel descobriu que o motorista e duas das mulheres são irmãos e vivem numa rua próxima dali. Os jovens fotografados afirmaram que andavam à procura de alguns parentes, contrapondo a ideia de que são «meninos ricos» em pleno passeio turístico.
Verdade ou mentira, o facto é que esta fotografia encerra em si «a complexidade e a contradição da vida real no meio do caos e faz ver para além do evidente», como afirmou Michelle McNally, a presidente do júri do World Press Photo e responsável de fotografia no The New York Times.