Chuva (Mariza)
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudade
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
Da história da gente
E outros de quem nem o nome
Lembramos de ouvir
São emoções que dão vida
À saudade que trago
Aquelas que tive contigo
E acabei por perder
Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste
Não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai, meu choro de moça perdida
Gritava à cidade
Que o fogo do amor sob a chuva
Á instantes morrera
A chuva ouviu e calou
Meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
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1 comentário:
Lindo poema! É bom sentir saudade, ela é a marca do passado em nós!
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