
Tic-tac, tic-tac, tic-tac... Aqui na sala, em frente ao computador, o único som que me chega aos ouvidos é o dos ponteiros do relógio da cozinha.
Na varanda, enquanto fumo mais um cigarro e olho a magnífica lua que hoje está cheia, só ouço os poucos carros que passam. Nem parece que estou em Lisboa. Mas, à noite e vista desta janela, a capital é assim silenciosa. Dorme, prepara-se para a azáfama do dia seguinte.
E eu, infalivelmente, cá estou, sem sono. Para não romper o colchão com as voltas e mais voltas que dou sem conseguir adormecer, fico aqui, na sala. Entretenho-me na Internet, leio, pesquiso, escrevo, fumo, penso, penso, penso... até à exaustão, até sentir a minha mente desactivada.
A falta de sono não se deve ao facto de não andar cansada (acabo de chegar de férias e o trabalho, para já, é pouco). A ausência de sono à noite é uma característica minha. Nem que me levante todos os dias muito cedo, não consigo, quase nunca, adormecer antes das duas ou três da manhã. Consequência? Se puder, durmo até tarde no outro dia. Se não, aguento-me bem com poucas horas de sono, o meu cérebro já se habituou. Se calhar, porque acabo sempre por o compensar com as horas a fio que durmo aos fins-de-semana.
Bem, mas como ainda é quarta-feira, e eu vou levantar-me a horas decentes, este texto fica por aqui. O computador vai ser desligado, o último cigarro já foi fumado, a mente está a entrar em estado de pré-exaustão e, depois das rotinas que antecedem o deitar, com certeza, já estarei suficientemente cansada para não pensar em mais nada e simplesmente dormir. Até amanhã!
1 comentário:
Oh rapariga, que saudades dessas insónias partilhadas, com a televisão ligada até às tantas e as conversas sobre tudo e mais alguma coisa até cada uma cair de cansaço... :)
É mesmo como dizes, a ausência de sono à noite é uma característica tua!!
Beijinho grande*
Enviar um comentário