Após um longo tempo sem aparecer na blogosfera, decidi dar corda aos dedos e marcar presença 11.º Lumiar. Foi um processo complicado, pois tive de tentar encontrar a password perdida. Mas, no meio de redefinições, lá consegui voltar.
Até breve!
sábado, 28 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
Um amor com mais de 70 anos
Há um ano:
Conheci-os. Ela, de lindos olhos azuis, cabelo branco e corpo franzino, tinha um aspecto visivelmente frágil. Ele, constantemente ao seu lado, era o seu protector.
Estavam sentados na soleira de pedra daquela casa a transpirar passado, carregada de recordações. Lá, naquele aldeia perdida onde a população jovem escasseia.
Lembro-me de achar lindo aquele amor, aquela dedicação, mais de 70 anos depois de se terem conhecido. Ela débil; ele, apesar do avançar da idade, com ar robusto e matreiro sempre a provocar o riso da sua amada. Confidenciou que assim levaram uma vida a dois – a sorrir em conjunto, em qualquer circunstância, mesmo nos momentos mais difíceis.
Há 15 dias:
Volto àquela aldeia perdida para lá do Douro vinhateiro, terra de gentes incomparavelmente humildes e acolhedoras. Encontro-o. Ela não está ao seu lado. Convida-nos a entrar. A casa é grande e está vazia, ainda mais vazia do que há um ano. Tal como a alma dele – oca e triste com a ausência do seu único e eterno amor.
Com os olhos a transbordar de lágrimas, diz que perdeu o bem mais precioso que a vida lhe havia dado. A mulher que escolheu como sua com apenas 10 anos e da qual nunca mais se separou e, por própria vontade, nunca se separaria.
Mas a vida comete estas crueldades e, aos 82 anos, ele sente-se mais só do que nunca, porque perdeu a sua frágil flor que, tendo adoecido cedo, sempre se encarregou de cuidar. Quis dividir a sua vitalidade com ela, e durante anos conseguiu-o, até que ela não teve mais forças para lutar.
«Nunca lhe fui infiel, mesmo quando as raparigas da minha aldeia me convidavam para os bailes. Eu nunca ia sem ela. E assim foi ao longo de toda a vida, foram mais de 70 anos…», desabafa. E as lágrimas voltam a cair-lhe pelo rosto.
Instalou-se um nó na garganta, as palavras não saíam, não sabia o que dizer, fitei os seus olhos e os meus também se encharcaram de lágrimas. Quiseram, aliás tiveram, de ser solidários. Só lhe consegui dizer: «Foi e continuará a ser um amor muito bonito e raro. Não conheço ninguém que possa dizer que tem um amor com mais de 70 anos. Eu própria tenho a certeza que nunca o direi. Já não será possível.» Tentei imprimir um tom descontraído às minhas palavras e ele sorriu. Senti que se alegrou um pouco.
Uma história triste, sem dúvida, mas ao mesmo tempo linda! É a história de um infinito amor, que sobreviveu às agruras da vida, a todas as tentações, ao tempo e até à morte. Sim, porque ele continua a amá-la.
Conheci-os. Ela, de lindos olhos azuis, cabelo branco e corpo franzino, tinha um aspecto visivelmente frágil. Ele, constantemente ao seu lado, era o seu protector.
Estavam sentados na soleira de pedra daquela casa a transpirar passado, carregada de recordações. Lá, naquele aldeia perdida onde a população jovem escasseia.
Lembro-me de achar lindo aquele amor, aquela dedicação, mais de 70 anos depois de se terem conhecido. Ela débil; ele, apesar do avançar da idade, com ar robusto e matreiro sempre a provocar o riso da sua amada. Confidenciou que assim levaram uma vida a dois – a sorrir em conjunto, em qualquer circunstância, mesmo nos momentos mais difíceis.
Há 15 dias:
Volto àquela aldeia perdida para lá do Douro vinhateiro, terra de gentes incomparavelmente humildes e acolhedoras. Encontro-o. Ela não está ao seu lado. Convida-nos a entrar. A casa é grande e está vazia, ainda mais vazia do que há um ano. Tal como a alma dele – oca e triste com a ausência do seu único e eterno amor.
Com os olhos a transbordar de lágrimas, diz que perdeu o bem mais precioso que a vida lhe havia dado. A mulher que escolheu como sua com apenas 10 anos e da qual nunca mais se separou e, por própria vontade, nunca se separaria.
Mas a vida comete estas crueldades e, aos 82 anos, ele sente-se mais só do que nunca, porque perdeu a sua frágil flor que, tendo adoecido cedo, sempre se encarregou de cuidar. Quis dividir a sua vitalidade com ela, e durante anos conseguiu-o, até que ela não teve mais forças para lutar.
«Nunca lhe fui infiel, mesmo quando as raparigas da minha aldeia me convidavam para os bailes. Eu nunca ia sem ela. E assim foi ao longo de toda a vida, foram mais de 70 anos…», desabafa. E as lágrimas voltam a cair-lhe pelo rosto.
Instalou-se um nó na garganta, as palavras não saíam, não sabia o que dizer, fitei os seus olhos e os meus também se encharcaram de lágrimas. Quiseram, aliás tiveram, de ser solidários. Só lhe consegui dizer: «Foi e continuará a ser um amor muito bonito e raro. Não conheço ninguém que possa dizer que tem um amor com mais de 70 anos. Eu própria tenho a certeza que nunca o direi. Já não será possível.» Tentei imprimir um tom descontraído às minhas palavras e ele sorriu. Senti que se alegrou um pouco.
Uma história triste, sem dúvida, mas ao mesmo tempo linda! É a história de um infinito amor, que sobreviveu às agruras da vida, a todas as tentações, ao tempo e até à morte. Sim, porque ele continua a amá-la.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Cosmo Girls
No passado dia 29 de Maio, quinta-feira, as gajas do 11º. Lumiar foram à Shopping Night da Springfield Woman no Chiado. Desde maquilhagem e cabelos ainda tivemos direito ser, por uma noite, capa da revista Cosmopolitan (para não falar nos 25% de desconto em todas as compras!).
Foram momentos muito divertidos, dignos de verdadeiras "princesas". Vamos ter de repetir, Cosmo Girls.
terça-feira, 3 de junho de 2008
As melhores frases dos piores alunos
- O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e para o cálculo dar certo arredondaram a Terra!
- O cérebro humano tem dois lados, um para vigiar o outro.
- O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.
- Quando o olho vê, não sabe o que está a ver, então ele amanda uma foto eléctrica para o cérebro que lhe explica o que está a ver.
- O nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e até verdes!
- Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros.
- O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não ouve mais nada.
- O teste do carbono 14 permite-nos saber se antigamente alguém morreu.**Antes mesmo da guerra a mercedes já fabricava volkswagen.
- Pedofilia é o nome que se dá ao estudo dos pêlos.
- O pai de D. Pedro II era D. Pedro I, e de D. Pedro I era D. Pedro 0.
- Nos aviões, os passageiros da primeira classe sofrem menos acidentes que os da classe económica.
- O índice de fecundidade deve ser igual a 2 para garantir a reprodução das espécies, pois precisa-se de um macho e uma fêmea para fazer o bebé. Podem até ser 3 ou 4, mas chegam 2.
- O homossexualismo, ao contrário do que todos imaginam, não é uma doença, mas ninguém quer tê-la.
- Em 2020 a caixa de previdência já não tem dinheiro para pagar aos reformados, graças à quantidade de velhos que não querem morrer.
- O verme conhecido como solitária é um molusco que mora no interior, mas que está muito sozinho.
- Na segunda guerra mundial toda a Europa foi vítima da barbie (queria dizer, decerto, barbárie) nasista.
- Cada vez mais as pessoas querem conhecer a sua família através da árvore ginecológica.
- O hipopótamo comanda o sistema digestivo e o hipotálamo é um bicho muito perigoso.
- A Terra vira-se nela mesma, e esse difícil movimento chama-se arrotação.
- Lenini e o Stalone eram grandes figuras do comunismo na Rússia.
- Uma tonelada pesa pelo menos 100Kg de chumbo.
- Quando os egípcios viam a morte a chegar, disfarçavam-se de múmia.
- Uma linha recta deixa de ser recta quando encontra uma curva.
- O aço é um metal muito mais resistente do que a madeira.
- O porco é assim chamado porque é nojento.
- A fundação do Titanic serve para mostrar a agressividade dos ice-bergs.
- Para fazer uma divisão basta multiplicar subtraindo.
- A água tem uma cor inodora.
- O telescópio é um tubo que nos permite ver televisão de muito longe.
- O Marechal António Spínola é conhecido principalmente por estar no dicionário.
- A idade da pedra começa com a invenção do Bronze.
- O sul foi posto debaixo do norte por ser mais cómodo.
- Os rios podem escolher desembocar no mar ou na montanha.
- A luta greco-romana causou a guerra entre esses dois países.
- Os escravos dos romanos eram fabricados em África, mas não eram de boa qualidade.
- O tabaco é uma planta carnívora que se alimenta de pulmões.
- Na Idade Média os tractores eram puxados por bois, pois não tinham ·gasolina.
- A baleia é um peixe mamífero encontrado em abundância nos nossos rios.
- Quando dois átomos se encontram, vai dar uma grande merda.
- Princípio de Arquimedes: qualquer corpo mergulhado na água, sai completamente molhado.
- Newton foi um grande ginecologista e obstetra europeu que regulamentou a lei da gravidez e estudou os ciclos de Ogino-Knaus.
- Pergunta: Em quantas partes se divide a cabeça?
Resposta: Depende da força da cacetada. - A trompa de Eustáquio é um instrumento musical de sopro, inventado pelo grande músico belga Eustáquio, de Bruxelas.
- Parasitismo é o facto de um gajo não trabalhar e viver à 'pala' dos outros, de dinheiro, cigarros e outros bens materiais.
- Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda dos sons.
- A Biologia é o estudo da saúde. E para beneficiar a saúde é que foi inventado o biotónico.
- As constelações servem para clareficar a noite.
- Ao princípio os índios eram muito atrasados mas com o tempo foram-se sifilizando.
- O Convento dos Capuchos foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do monte.
- A História divide-se em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje
- A Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos.
- As aves teem na boca um dente chamado bico.
- A Terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados do mundo.
A música que me vai na alma...

Who never knew how much I loved them
Now I live with the regret
That my true feelings for them never were revealed
So I made a promise to myself
To say each day how much they mean to me
And avoid that circumstance
Where there's no second chance to tell them how I feel
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Agora o nosso vídeo (um deles)
E aqui estávamos nós em êxtase. Não sou fã de Bon Jovi, mas tenho de me render - este concerto foi dos melhores (ou o melhor) que já vi! O 11.º Lumiar esteve lá!
Subscrever:
Mensagens (Atom)