
Em dias sonolentos esquecer as mãos. É o dia do silêncio barulhento bem dentro de nós. São dias apertados no horizonte das saudades. Para acordar o coração.
Nos dias sonolentos avariamos o tempo.
Lento... Lento...
Arrumamos as memórias num canto imenso dentro do peito. Para que se calem e não façam barulho. Queremos o suave silêncio do coração que bate.
Nesse ruído despejamos à pressa o futuro, como quem enfeita um vaso de esperanças. São para oferecer à tristeza.
Nos dias sonolentos despejamos a solidão a correr à força da música. Não fazes parte desta pele. Não és daqui. A solidão faz-se convidada, mas não bate à porta. Entra sem pedir como um ladrão habituado a roubar lágrimas.
Dias sonolentos, dias apertados. São horas lentas que se apertam no segredo contado a correr ao mundo inteiro. Dias do ruído calado da saudade apertada.
São dias sonolentos.
De sono lento.


Lutou até quando pôde. Morreu em 1954, aos 51 anos, de um ataque cardíaco. Pouco antes, o seu parceiro de partidas de xadrez, Bobby Managain, pediu para fazer um lifecast ( máscara mortuária) dele.
Tillet concordou e Bobby fez cópias em gesso da cabeça do amigo. Uma delas foi para o Museu iternacional da Luta Livre, em Iowa. A outra foi parar no Hall of Fame do York Barbell Building para mostrar os primórdios das formas da luta livre moderna e do halterofilismo. Foi esta réplica que serviu de modelo para a construção de Shrek.